Querido diário, hoje acordei bem na “vibe do cocô”. Dias de trabalho presencial acabam comigo.
Agora estou no ônibus, em cima da hora e um baita transito. Sigo respirando e me preparando psicologicamente para o dia que tenho pela frente. Pessoas que terei que interagir, perguntas que terei que responder, o frio do ar condicionado, o almoço, a volta pra casa…
De certo modo, parece que escrever está me ajudando um pouco. Valeu, Dra. Fernanda.
Estava me preparando para encerrar esse post sem muita novidade, mas lembrei que combinei com uma amiga querida de nos encontrarmos após o trabalho. Será que ela desmarca?
Mais tarde eu volto pra contar
— voltei, exatamente 9 dias depois. (Esse foi o tempo para me “recuperar ” da crise que tive instantes depois de pausar o texto). Usei estas aspas porque não tenho certeza se me recuperei ou se estou sobrevivendo já que estou fazendo uma força absurda pra fingir normalidade.
Bem, não teve almoço, não teve amiga querida. O que teve foi uma baita crise que me fez sair correndo do trabalho um pouco depois de chegar.
Não quero ficar revivendo, mas vale o registro de alguns gatilhos. O frio esse dia estava insuportável mesmo eu tendo ido pro escritório com 2 calças, 3 blusas (+ a jaqueta que já deixo lá), meia de inverno… Enquanto isso, as pessoas estavam de camiseta então já estava claro que era um daqueles dias em que a minha sensibilidade estava no máximo.
Obviamente, dei uns espirros. Eu juro! Mas eu juro por Deus que eu fui muito discreta pra não chamar atenção, maaaaas… parece que não fui tão discreta assim. Daí uma pessoa do trabalho (diga-se de passagem, aquele alguém que me irrita muito) achou que era hora de ficar jogando papinho pra mim, tentado me receitar melhores modos de cuidar de uma alergia! OMG
Ah! Me poupe, né?! Não quero conversa, não tô alérgica e não pedi sua opinião. Que saco!
É tão difícil assim não se meter onde não foi chamada?
Nesse meio tempo tentando segurar, tentei me regular falando com meu marido, minha mãe, meu pai, mas só piorou a situação. Vieram gatilhos de efemeridade tão intensos, que eu vou encerrar esse post agora pra não correr o risco de entrar nessa onda.
Desejo de que o dia de hoje seja ótimo depois de tantos dias de home office por motivos de “gripe”, rs.