A Dança e o banquinho

Lembra da dança da cadeira? Imagine assim…

De repente, a música para e todo mundo corre para encontrar o seu lugar. Muitos sentam na mesma cadeira enquanto há outra completamente disponível e, enquanto isso, você está ali paradão no meio, vendo toda aquela comoção… toda aquela balbúrdia.

Você, então, analisa a situação, percebe a cadeira vazia e nela se senta, até que alguém desista, levante do colo do amiguinho e deixe de disputar o lugar cobiçado.

Eu sempre fui assim, analítica, previsível, quieta.

Nunca, em hipótese alguma, ousaria disputar por algo que não está claramente em “meu nome”. Isso não significa que eu seja resignada ou inerte. Muito pelo contrário, sou determinada, persistente e objetiva, ou seja, teimosa pra caralho!

O que a dança da cadeira tem a ver com meu relato? Tudo e nada.

Metáforas e analogias são meios que eu utilizo com muita recorrência para me fazer entender.

Sempre foi o TEA ali gritando na minha cara, mas eu tava introspectiva demais pra ouvir. Eu tava muito ocupada construindo a máscara de normalidade que me aprisionaria durante toda a minha vida.

Hoje, vou apenas sentar no meu banquinho e esperar a confusão cessar.

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